O Conglomerado do Carbónico é um conglomerado clasto-suportado formado por elementos provenientes de rochas vizinhas mais antigas, como xistos e grauvaques do Supergrupo Dúrico-Beirão e também quartzitos provenientes, possivelmente, dos materiais das formações Santa Justa e Sobrido. A origem deste conglomerado remonta ao Paleozoico superior, altura em que ocorreu a colisão dos continentes então existentes na Terra, o que conduziu à formação do supercontinente Pangeia e a um processo de formação de montanhas conhecido por Orogenia Varisca. Este processo de dobramento e levantamento da cadeia varisca terá condicionado a formação de bacia(s) intramontanhosa(s) de natureza lacustre, que foram preenchidas por sedimentos provenientes da erosão e desagregação das suas vertentes dando origem nomeadamente à Bacia Carbonífera do Douro, na parte final do Período Carbónico, há cerca de 300 milhões de anos.
Neste sentido, este geossítio integra Bacia Carbonífera do Douro, que constitui o mais extenso afloramento do Carbónico continental existente em Portugal, estendendo-se desde S. Pedro Fins (E do Porto) até Janarde (E de Arouca), ao longo de uma estreita faixa com cerca de 50 quilómetros de comprimento, raramente ultrapassando os 500 metros de largura. A orientação das rochas da bacia é aproximadamente N130°±10°E, apresentando inclinações quase sempre para o quadrante NE e variando entre 45 e 90 graus.
Local: Arouca
Neste sentido, este geossítio integra Bacia Carbonífera do Douro, que constitui o mais extenso afloramento do Carbónico continental existente em Portugal, estendendo-se desde S. Pedro Fins (E do Porto) até Janarde (E de Arouca), ao longo de uma estreita faixa com cerca de 50 quilómetros de comprimento, raramente ultrapassando os 500 metros de largura. A orientação das rochas da bacia é aproximadamente N130°±10°E, apresentando inclinações quase sempre para o quadrante NE e variando entre 45 e 90 graus.
Local: Arouca