Em 1885 nascia em Gradzihk, na Ucrânia, Sarah Stern que mudará o nome para Sophie e Sonia passando a chamar-se Delaunay por casamento com Robert Delaunay. Em 1905 parte para Paris para estudar Belas Artes. Nesta cidade, priva com Picasso, Braque e Robert Delaunay. Com este último, casar-se-á em 1910. Em 1913, Sonia expõe em Berlim alguns trabalhos seus. Em 1915, Amadeu Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Almada Negreiros, entre outros, convidam os Delaunay (que os tinham recebido em Paris) para o lançamento da revista que Fernando Pessoa ia dirigir – Orfeu.
Em 1916, chegam a Lisboa, depois de uma breve passagem por Madrid, após o que se instalam em Vila do Conde com o pintor americano Sam Halpert e Eduardo Viana. A casa que ocuparam, na Avenida Bento de Freitas, foi designada por Sonia como La Simultanée. Sobre Vila do Conde, é a própria Sonia que nos revela as suas impressões: “... fomos para Vila do Conde, no norte de Portugal. Lá a luz não era violenta mas exaltava todas as cores. Havia casas multicolores ou dum branco esplendoroso, duma linha sempre sóbria. Lembro os camponeses e os seus fatos populares, os tecidos, as cerâmicas de uma beleza antiga, duma pureza excecional, as multidões nas festas... Tínhamos a impressão de viver num país de sonho. Atirámo-nos de corpo e alma à pintura. Pintávamos de manhã à noite. Tínhamos vindo passar um mês, ficamos mais de um ano.”
Em 1917, os Delaunay partem novamente para Espanha e mais tarde para França.
Sonia morre a 5 de Dezembro de 1979, em Paris.
Local: Vila do Conde
Em 1916, chegam a Lisboa, depois de uma breve passagem por Madrid, após o que se instalam em Vila do Conde com o pintor americano Sam Halpert e Eduardo Viana. A casa que ocuparam, na Avenida Bento de Freitas, foi designada por Sonia como La Simultanée. Sobre Vila do Conde, é a própria Sonia que nos revela as suas impressões: “... fomos para Vila do Conde, no norte de Portugal. Lá a luz não era violenta mas exaltava todas as cores. Havia casas multicolores ou dum branco esplendoroso, duma linha sempre sóbria. Lembro os camponeses e os seus fatos populares, os tecidos, as cerâmicas de uma beleza antiga, duma pureza excecional, as multidões nas festas... Tínhamos a impressão de viver num país de sonho. Atirámo-nos de corpo e alma à pintura. Pintávamos de manhã à noite. Tínhamos vindo passar um mês, ficamos mais de um ano.”
Em 1917, os Delaunay partem novamente para Espanha e mais tarde para França.
Sonia morre a 5 de Dezembro de 1979, em Paris.
Local: Vila do Conde