O edifício da Casa da Cultura da Trofa distingue-se no Largo do Souto da Lagoa pelo seu modelo de habitação diferente, quer em forma, quer em volume, de todos os outros edifícios aí existentes. A sua fachada, revestida de azulejos verdes, desenvolve-se numa acentuada verticalidade, destacando-se a dimensão dos vãos organizados em simetria.
A história deste edifício começou na cidade do Porto, em 1867, ano em que foi aprovada a sua construção, na Rua do Laranjal. Esta rua viria, mais tarde, a ser extinta e o seu edificado demolido, na sequência do projeto de reestruturação urbanística que, no início do séc. XX, transformou o centro da cidade do Porto, dando origem à Avenida dos Aliados.
Manuel Ferreira da Silva, natural do lugar da Lagoa, da freguesia de Santiago de Bougado e negociante de madeiras na Rua da Picaria, na cidade do Porto, ter-se-á interessado pelo edifício que iria ser demolido. Adquiriu a sua fachada, desmontou-a, numerou as suas pedras e transportou-as de comboio para a Trofa. Reedificou-a no Souto da Lagoa, numa propriedade que pertencia à família, onde viveu. Crê-se que a reedificação terá ocorrido entre 1916 e 1930. A casa manteve-se na família de Manuel Ferreira da Silva até à década de noventa do século passado. Posteriormente, sofreu obras de adaptação e, a 3 de novembro de 2001, a Câmara Municipal da Trofa inaugurou a Casa da Cultura da Trofa.
O projeto de intervenção respeitou a integridade da fachada mas o interior do edifício foi totalmente adaptado à sua nova funcionalidade, apresentando-se como um espaço moderno e acolhedor que tem sido utilizado como palco de diversas manifestações artísticas e culturais. Atualmente, estão instaladas a Biblioteca Municipal Prof. Doutor António Cruz (sala de leitura infanto-juvenil Matilde Rosa Araújo, sala de leitura de adultos, sala multimédia), salas de exposição, gabinete do Arquivo Municipal, Património Cultural e Desporto e Juventude. Há ainda um pequeno bar, esplanada, jardins e auditório ao ar livre.
Numa das salas de exposição da Casa da Cultura é possível visitar dois marcos miliários, classificados como Monumento Nacional. Foram encontrados nos anos 40 do século passado durante as obras para a construção do caminho-de-ferro, tendo então sido colocados na Ponte da Trofa Velha. Trasladaram-se para a Casa da Cultura da Trofa a fim de serem preservados. Pertenciam à VIA XVI, a estrada romana que ligava Bracara Augusta (Braga) – a capital do Conventus Bracarense, pertencente à província da Galaecia (abrangia mais ou menos o território correspondente ao atual Norte de Portugal e Galiza) – a Cale (Porto), terminando em Olisipo (Lisboa). Indicam a milha XXI.
Horário | Segunda a Sábado - 10h00 às 18h00
Local: Trofa
A história deste edifício começou na cidade do Porto, em 1867, ano em que foi aprovada a sua construção, na Rua do Laranjal. Esta rua viria, mais tarde, a ser extinta e o seu edificado demolido, na sequência do projeto de reestruturação urbanística que, no início do séc. XX, transformou o centro da cidade do Porto, dando origem à Avenida dos Aliados.
Manuel Ferreira da Silva, natural do lugar da Lagoa, da freguesia de Santiago de Bougado e negociante de madeiras na Rua da Picaria, na cidade do Porto, ter-se-á interessado pelo edifício que iria ser demolido. Adquiriu a sua fachada, desmontou-a, numerou as suas pedras e transportou-as de comboio para a Trofa. Reedificou-a no Souto da Lagoa, numa propriedade que pertencia à família, onde viveu. Crê-se que a reedificação terá ocorrido entre 1916 e 1930. A casa manteve-se na família de Manuel Ferreira da Silva até à década de noventa do século passado. Posteriormente, sofreu obras de adaptação e, a 3 de novembro de 2001, a Câmara Municipal da Trofa inaugurou a Casa da Cultura da Trofa.
O projeto de intervenção respeitou a integridade da fachada mas o interior do edifício foi totalmente adaptado à sua nova funcionalidade, apresentando-se como um espaço moderno e acolhedor que tem sido utilizado como palco de diversas manifestações artísticas e culturais. Atualmente, estão instaladas a Biblioteca Municipal Prof. Doutor António Cruz (sala de leitura infanto-juvenil Matilde Rosa Araújo, sala de leitura de adultos, sala multimédia), salas de exposição, gabinete do Arquivo Municipal, Património Cultural e Desporto e Juventude. Há ainda um pequeno bar, esplanada, jardins e auditório ao ar livre.
Numa das salas de exposição da Casa da Cultura é possível visitar dois marcos miliários, classificados como Monumento Nacional. Foram encontrados nos anos 40 do século passado durante as obras para a construção do caminho-de-ferro, tendo então sido colocados na Ponte da Trofa Velha. Trasladaram-se para a Casa da Cultura da Trofa a fim de serem preservados. Pertenciam à VIA XVI, a estrada romana que ligava Bracara Augusta (Braga) – a capital do Conventus Bracarense, pertencente à província da Galaecia (abrangia mais ou menos o território correspondente ao atual Norte de Portugal e Galiza) – a Cale (Porto), terminando em Olisipo (Lisboa). Indicam a milha XXI.
Horário | Segunda a Sábado - 10h00 às 18h00
Local: Trofa