O Caminho desce do alto da Serra da Labruja, embrenhando-se em mata de pinheiros, eucaliptos e carvalhos. Continua-se caminhando sobre piso de terra batida envolvido por uma densa cobertura arbórea e uma vegetação espontânea muito diversa nas margens, com predominância dos tufos de fetos. Por entre os blocos de granito emergem plantas da farmacopeia popular: ‘erva de S. Roberto’ (para os males do estômago); a ‘agrimónia’ ou ‘herva hepática’ (para os males do fígado), a ‘dedaleira ou troques’ (boa para o coração); o diurético ‘dente de leão’, a ‘macela’, para os espasmos e insónias, entre outras.
As primeiras casas aparecem no lugar de Cabanas.
Atravessado a ribeira da Codeceira, percorre-se uma calçada empedrada da qual se avista a Igreja paroquial com a Casa do Outeiro em fundo. Atinge-se o caminho municipal que se dirige à Igreja e vira-se à direita para alguns metros adiante se encontrar no asfalto uma indicação de que um albergue se localiza a 2.000m. Neste ponto, inflete-se para a esquerda, entrando num estreito caminho, por vezes enlameado, e depois de se subir uma calçada empedrada passa-se pelo nicho-cruzeiro de S. Paio, datado de 2000 e pejado de pequenas pedras colocadas pelos peregrinos como testemunho da sua passagem. O motivo da invocação a S. Paio relaciona-se com uma crença de pessoas antigas de Agualonga, segundo a qual o Santo, padroeiro da freguesia, descansava ali das suas caminhadas.
Depois de cruzar a EN301, o Caminho passa pela Capela de S. Roque e interna-se a seguir numa zona florestada – o Monte da Costa – e desce em direção a Rubiães. Com a igreja românica em fundo, perfila-se um antigo cruzeiro com o plinto sobreposto por pedrinhas deixadas pelos peregrinos. Atinge-se o CM1073, onde vale a pena fazer uma paragem para visitar a Igreja de Rubiães. Regressando ao ponto anterior, percorre-se o CM1073 em cerca de 250m e vira-se à esquerda, descendo por um caminho em terra batida decalcado sobre um troço da antiga via romana (via XIX-Braga a Astorga). Surge, à esquerda, o Albergue dos Peregrinos, instalado na antiga Escola Primária de Rubiães, da autoria do arquiteto Adão Bermudes.
Continua-se atravessando a EN201 e desce-se cerca de 150m, virando à esquerda por um caminho que passa a troço de calçada lajeada ligando à Ponte da Peorada sobre o rio Coura. As margens encontram-se revestidas de um denso coberto arbóreo (salgueiros, amieiros, entre outros), onde nidifica uma ornitofauna variada. É ainda um recurso hídrico de grande importância, rico em truta, e nas suas águas surge por vezes a furtiva lontra. O reinício do percurso decorre em caminho largo entroncando na EN201 em frente a um café-venda. Ao seu lado esquerdo, abre-se uma ‘calçada à portuguesa’, passando pelo sítio de Fuselhas, onde o rio Coura se lança em queda de água e do seu caudal parte uma levada para regadio. Continua-se por caminho largo empedrado com campos-prado do lado direito e tendo na extrema um renque de árvores ripícolas que acompanham o Coura.
Depois de uma curva, o Caminho prossegue por uma calçada marginada à direita por um muro baixo em pedra seca emoldurado de tufos de vegetação espontânea. A seguir a uma curva e contracurva, a calçada sobe muito até atingir a EN201, que se percorre em cerca de 300m até ao entroncamento com CM 1064 para Bolência. Caminha-se nesta via cerca de 500m para virar à esquerda por calçada que atravessa o Couto das Cabras, entrando no lugar de Pecene. Não muito longe, para poente, eleva-se o Monte do Forte da Cidade, onde a 368m se implanta o povoado fortificado de Cossourado. Percorrendo agora caminho municipal, surge do lado direito umas alminhas em bloco de granito incrustado num muro, e um pouco mais à frente aparece à esquerda a Capela da Senhora do Alívio.
Local: Paredes de Coura
As primeiras casas aparecem no lugar de Cabanas.
Atravessado a ribeira da Codeceira, percorre-se uma calçada empedrada da qual se avista a Igreja paroquial com a Casa do Outeiro em fundo. Atinge-se o caminho municipal que se dirige à Igreja e vira-se à direita para alguns metros adiante se encontrar no asfalto uma indicação de que um albergue se localiza a 2.000m. Neste ponto, inflete-se para a esquerda, entrando num estreito caminho, por vezes enlameado, e depois de se subir uma calçada empedrada passa-se pelo nicho-cruzeiro de S. Paio, datado de 2000 e pejado de pequenas pedras colocadas pelos peregrinos como testemunho da sua passagem. O motivo da invocação a S. Paio relaciona-se com uma crença de pessoas antigas de Agualonga, segundo a qual o Santo, padroeiro da freguesia, descansava ali das suas caminhadas.
Depois de cruzar a EN301, o Caminho passa pela Capela de S. Roque e interna-se a seguir numa zona florestada – o Monte da Costa – e desce em direção a Rubiães. Com a igreja românica em fundo, perfila-se um antigo cruzeiro com o plinto sobreposto por pedrinhas deixadas pelos peregrinos. Atinge-se o CM1073, onde vale a pena fazer uma paragem para visitar a Igreja de Rubiães. Regressando ao ponto anterior, percorre-se o CM1073 em cerca de 250m e vira-se à esquerda, descendo por um caminho em terra batida decalcado sobre um troço da antiga via romana (via XIX-Braga a Astorga). Surge, à esquerda, o Albergue dos Peregrinos, instalado na antiga Escola Primária de Rubiães, da autoria do arquiteto Adão Bermudes.
Continua-se atravessando a EN201 e desce-se cerca de 150m, virando à esquerda por um caminho que passa a troço de calçada lajeada ligando à Ponte da Peorada sobre o rio Coura. As margens encontram-se revestidas de um denso coberto arbóreo (salgueiros, amieiros, entre outros), onde nidifica uma ornitofauna variada. É ainda um recurso hídrico de grande importância, rico em truta, e nas suas águas surge por vezes a furtiva lontra. O reinício do percurso decorre em caminho largo entroncando na EN201 em frente a um café-venda. Ao seu lado esquerdo, abre-se uma ‘calçada à portuguesa’, passando pelo sítio de Fuselhas, onde o rio Coura se lança em queda de água e do seu caudal parte uma levada para regadio. Continua-se por caminho largo empedrado com campos-prado do lado direito e tendo na extrema um renque de árvores ripícolas que acompanham o Coura.
Depois de uma curva, o Caminho prossegue por uma calçada marginada à direita por um muro baixo em pedra seca emoldurado de tufos de vegetação espontânea. A seguir a uma curva e contracurva, a calçada sobe muito até atingir a EN201, que se percorre em cerca de 300m até ao entroncamento com CM 1064 para Bolência. Caminha-se nesta via cerca de 500m para virar à esquerda por calçada que atravessa o Couto das Cabras, entrando no lugar de Pecene. Não muito longe, para poente, eleva-se o Monte do Forte da Cidade, onde a 368m se implanta o povoado fortificado de Cossourado. Percorrendo agora caminho municipal, surge do lado direito umas alminhas em bloco de granito incrustado num muro, e um pouco mais à frente aparece à esquerda a Capela da Senhora do Alívio.
Local: Paredes de Coura