O Trilho do Corgo proporciona-nos uma viagem pela relação entre o homem e a natureza. Ao longo de todo o trajecto é possível admirar o resultado do labor que ao longo de séculos foi moldando o chão duro de rocha e dele fez brotar vinho. Impressiona a dimensão quase inimaginável desse esforço secular, quando se aprecia a espantosa paisagem transformada em riscas que mais parecem as curvas de nível de um mapa em que Deus se esforçou plenamente na criação de beleza e harmonia entre o homem e a natureza.
Nas ondulações de verde primaveril e de oiro outonal, nos declives acentuados, por entre o avolumar das encostas íngremes, esgueira-se o Corgo, rio furtivo, tímido e quase envergonhado da sua imensa beleza. Nas margens estreitas, aqui e ali mais largas e atapetadas de erva verde, a sombra dos amieiros, freixos e salgueiros convida a uma sesta em dias quentes.
Dos pontos mais altos vislumbra-se o infinito, por onde se perdem os cumes e as terras distante. Nalguns destes pontos erguem-se capelas que podem ser avistadas desde muito longe a testemunhar o milagre da transmutação da paisagem. Mas elas proporcionam também vistas de encantar para as povoações próximas e distantes, principalmente para o Peso da Régua, ali nas margens do Douro. Este trilho conduz até uma delas. De lá, consegue-se uma visão hemisférica e vê-se as habitações a pontuar de branco a verde paisagem.
As casas perfilam-se nas encostas desafiando a gravidade e são, geralmente, alvas. As ruas estreitas convidam ao sussurro da alma, mas o povo é alegre, comunicativo e muito simpático. “Terra de boa gente e terra farta”, disse um dos seus habitantes. E disse a verdade.
Local: Santa Marta de Penaguião
Nas ondulações de verde primaveril e de oiro outonal, nos declives acentuados, por entre o avolumar das encostas íngremes, esgueira-se o Corgo, rio furtivo, tímido e quase envergonhado da sua imensa beleza. Nas margens estreitas, aqui e ali mais largas e atapetadas de erva verde, a sombra dos amieiros, freixos e salgueiros convida a uma sesta em dias quentes.
Dos pontos mais altos vislumbra-se o infinito, por onde se perdem os cumes e as terras distante. Nalguns destes pontos erguem-se capelas que podem ser avistadas desde muito longe a testemunhar o milagre da transmutação da paisagem. Mas elas proporcionam também vistas de encantar para as povoações próximas e distantes, principalmente para o Peso da Régua, ali nas margens do Douro. Este trilho conduz até uma delas. De lá, consegue-se uma visão hemisférica e vê-se as habitações a pontuar de branco a verde paisagem.
As casas perfilam-se nas encostas desafiando a gravidade e são, geralmente, alvas. As ruas estreitas convidam ao sussurro da alma, mas o povo é alegre, comunicativo e muito simpático. “Terra de boa gente e terra farta”, disse um dos seus habitantes. E disse a verdade.
Local: Santa Marta de Penaguião