Na faixa da plataforma litoral o Parque Natural do Litoral Norte caracteriza-se pela sua beleza paisagística. Os 16 quilómetros de costa escondem algumas das mais bonitas paisagens de Portugal, dignas de fotografar ou pintar retendo assim a imagem no tempo.
Esta área protegida, criada em Novembro de 1987, mereceu a requalificação para Parque Natural em Julho de 2005. A defesa da orla litoral do urbanismo desordenado e a preservação dos valores naturais foram factores preponderantes na sua classificação, estando esta área também incluída no Sítio "Litoral Norte" da Rede Natura 2000. O Parque Natural surge como meio de compatibilização entre o desenvolvimento sustentável e a conservação dos Recursos Naturais, não pretendendo este interditar o uso deste território, mas antes estabelecer as regras e os mecanismos para a sua correcta utilização.
Entre a foz do Neiva e a Apúlia, a faixa litoral é constituída por um cordão de praias e dunas a que se associam recifes, os pequenos estuários dos rios Cávado e Neiva, manchas de pinhal, uma paisagem rural salpicada por vários aglomerados populacionais e área de recente urbanização.
As praias a norte, outrora extensos areais de finas areias, alternam agora entre os seixos (antigos terraços marinhos) e as areias que nos fazem reflectir sobre o avanço do mar e a importância do cordão dunar como barreira de protecção. As praias a sul conservam ainda, na sua maioria, os extensos areais tão apelativos para o turismo e que fizeram de Ofir uma estância turística de referência. Nas praias de Apúlia o sargaço tornou-se símbolo de uma faina agro-marítima já que o adubo das terras provinha do mar, num cenário em que os próprios campos eram feitos de areias do mar com cheiro a maresia sob a formas de belas masseiras.
O Litoral Norte destaca-se ainda pelas grandes áreas de cordão dunar, abrigo para espécies vegetais e animais, é também um importante elemento de protecção contra águas e ventos e de habitats interiores. As dunas são particularmente desenvolvidas nas zonas norte (Antas e Belinho) e na zona sul (Fão e Apúlia). Este habitat apresenta características únicas em virtude das condições extremamente difíceis e agrestes, onde ocorrem espécies muito singulares como o Estorno (Ammophila arenaria), Euca marítima (Cakila marítima), entre outras.
Para além do cordão dunar existe ainda uma área significativa de Pinhal onde encontramos o Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e o Pinheiro manso (Pinus pinea). Surgem também pequenas áreas de Florestas ripícolas de Alnus glutinosa e Carvalhal onde podemos encontrar espécies como o Carvalho roble (Quercus robur), Sobreiro (Quercus suber), Loureiro (Laurus nobilis), Amieiro (Alnus glutinosa) ou Pilriteiro (Crataegus monogyna).
Uma das particularidades deste Parque Natural é a sua área marinha. Num total de superfície é de 8887 ha, a área marinha ocupa 7653 ha. As águas frias do Atlântico associadas a um substrato rochoso com afloramentos que podem ultrapassar os 18 m, constituem alguns dos factores ecológicos para a grande biodiversidade existente neste habitat.
Com uma ligação forte com a área marinha, o estuário do rio Cávado e o pequeno estuário do rio Neiva constituem um recurso natural de notável importância. A sua riqueza paisagística associada a uma diversidade de fauna e flora, local de reprodução e "viveiro" de muitas espécies, faz com que os estuários alberguem alguns dos habitats mais significativos do PNLN.
Local: Esposende
Esta área protegida, criada em Novembro de 1987, mereceu a requalificação para Parque Natural em Julho de 2005. A defesa da orla litoral do urbanismo desordenado e a preservação dos valores naturais foram factores preponderantes na sua classificação, estando esta área também incluída no Sítio "Litoral Norte" da Rede Natura 2000. O Parque Natural surge como meio de compatibilização entre o desenvolvimento sustentável e a conservação dos Recursos Naturais, não pretendendo este interditar o uso deste território, mas antes estabelecer as regras e os mecanismos para a sua correcta utilização.
Entre a foz do Neiva e a Apúlia, a faixa litoral é constituída por um cordão de praias e dunas a que se associam recifes, os pequenos estuários dos rios Cávado e Neiva, manchas de pinhal, uma paisagem rural salpicada por vários aglomerados populacionais e área de recente urbanização.
As praias a norte, outrora extensos areais de finas areias, alternam agora entre os seixos (antigos terraços marinhos) e as areias que nos fazem reflectir sobre o avanço do mar e a importância do cordão dunar como barreira de protecção. As praias a sul conservam ainda, na sua maioria, os extensos areais tão apelativos para o turismo e que fizeram de Ofir uma estância turística de referência. Nas praias de Apúlia o sargaço tornou-se símbolo de uma faina agro-marítima já que o adubo das terras provinha do mar, num cenário em que os próprios campos eram feitos de areias do mar com cheiro a maresia sob a formas de belas masseiras.
O Litoral Norte destaca-se ainda pelas grandes áreas de cordão dunar, abrigo para espécies vegetais e animais, é também um importante elemento de protecção contra águas e ventos e de habitats interiores. As dunas são particularmente desenvolvidas nas zonas norte (Antas e Belinho) e na zona sul (Fão e Apúlia). Este habitat apresenta características únicas em virtude das condições extremamente difíceis e agrestes, onde ocorrem espécies muito singulares como o Estorno (Ammophila arenaria), Euca marítima (Cakila marítima), entre outras.
Para além do cordão dunar existe ainda uma área significativa de Pinhal onde encontramos o Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e o Pinheiro manso (Pinus pinea). Surgem também pequenas áreas de Florestas ripícolas de Alnus glutinosa e Carvalhal onde podemos encontrar espécies como o Carvalho roble (Quercus robur), Sobreiro (Quercus suber), Loureiro (Laurus nobilis), Amieiro (Alnus glutinosa) ou Pilriteiro (Crataegus monogyna).
Uma das particularidades deste Parque Natural é a sua área marinha. Num total de superfície é de 8887 ha, a área marinha ocupa 7653 ha. As águas frias do Atlântico associadas a um substrato rochoso com afloramentos que podem ultrapassar os 18 m, constituem alguns dos factores ecológicos para a grande biodiversidade existente neste habitat.
Com uma ligação forte com a área marinha, o estuário do rio Cávado e o pequeno estuário do rio Neiva constituem um recurso natural de notável importância. A sua riqueza paisagística associada a uma diversidade de fauna e flora, local de reprodução e "viveiro" de muitas espécies, faz com que os estuários alberguem alguns dos habitats mais significativos do PNLN.
Local: Esposende