A Ponte de Prado, situada na Vila de Prado assegura a passagem sobre o Rio Cávado, estabelecendo a ligação entre o concelho de Vila Verde e Braga.
Foi construída na idade média e pensa-se que integraria a via romana que ligava Bracara Augusta a Astúrica Augusta. Contudo, em 1510, após o rei D. Manuel l ter confirmado o foral da Vila de Prado, uma grande cheia demoliu a ponte, sendo o ano de 1616 o ano da provável reconstrução, do tempo de Filipe II de Portugal.
A sua estrutura é composta por um tabuleiro em cavalete, assente sobre nove arcos de volta perfeita em cantaria, com pegões cegos e oito possantes talha-mares, de forma triangular, reforçados a jusante por outros tantos talhantes de forma poligonal. O talhante colocado à esquerda do arco central eleva-se até ao nível do pavimento da ponte formando um recanto rectangular onde se edificaram, em posição frontal, dois bancos de espaldar decorados. Um dos bancos está preenchido com um brasão dos Condes de Prado rodeado da seguinte inscrição: “Encoantotiveres dias mira por ti se prudente. Asi como paga la ponte se paga la vida brevemente.”.
Esta ponte possui ainda passeios para a circulação de peões, permitindo obter pontos de observação privilegiados sobre o rio Cávado.
Associada à Ponte de Prado está também uma lenda, a qual refere que quando o rei de Leão era também de Portugal e da Galiza, estando em Braga, enamorou-se de uma ilustre dona de Prado chamada Branca Guterres da Silva. Estando a ponte em ruínas, o rei mandou refazer a ponte para poder visitar a sua amada quando bem entendesse e em segurança.
Para lá da lenda, consta que a ilustre família dos prados precede de Dona Branca e desse tal Rei, e que por isso traziam as mesmas armas dos Silvas, mudando somente a cor do leão, em negro, para denotar que a escuridão da noite encobria estes amores.
Local: Vila Verde
Foi construída na idade média e pensa-se que integraria a via romana que ligava Bracara Augusta a Astúrica Augusta. Contudo, em 1510, após o rei D. Manuel l ter confirmado o foral da Vila de Prado, uma grande cheia demoliu a ponte, sendo o ano de 1616 o ano da provável reconstrução, do tempo de Filipe II de Portugal.
A sua estrutura é composta por um tabuleiro em cavalete, assente sobre nove arcos de volta perfeita em cantaria, com pegões cegos e oito possantes talha-mares, de forma triangular, reforçados a jusante por outros tantos talhantes de forma poligonal. O talhante colocado à esquerda do arco central eleva-se até ao nível do pavimento da ponte formando um recanto rectangular onde se edificaram, em posição frontal, dois bancos de espaldar decorados. Um dos bancos está preenchido com um brasão dos Condes de Prado rodeado da seguinte inscrição: “Encoantotiveres dias mira por ti se prudente. Asi como paga la ponte se paga la vida brevemente.”.
Esta ponte possui ainda passeios para a circulação de peões, permitindo obter pontos de observação privilegiados sobre o rio Cávado.
Associada à Ponte de Prado está também uma lenda, a qual refere que quando o rei de Leão era também de Portugal e da Galiza, estando em Braga, enamorou-se de uma ilustre dona de Prado chamada Branca Guterres da Silva. Estando a ponte em ruínas, o rei mandou refazer a ponte para poder visitar a sua amada quando bem entendesse e em segurança.
Para lá da lenda, consta que a ilustre família dos prados precede de Dona Branca e desse tal Rei, e que por isso traziam as mesmas armas dos Silvas, mudando somente a cor do leão, em negro, para denotar que a escuridão da noite encobria estes amores.
Local: Vila Verde
