O Conselheiro Miguel Dantas Gonçalves Pereira foi Deputado da Nação e Par do Reino, tendo sido também Presidente da Câmara de Paredes de Coura, cargo que exerceu entre 1882 e 1895, e provedor da Misericórdia. A ele se deve a construção do Hospital, a Câmara Municipal e a Cadeia. O risco dos primeiros edifícios é atribuído por Narcizo Alves da Cunha ao escritor Oliveira Martins, amigo do Conselheiro.
Em Mantelães, no lugar da casa paterna aonde nascera, erigiu um palacete com capela anexa, jardim com repuxo e um “pombal acastelado” ocultado por um bosque com árvores exóticas. Fronteiro à ponte sobre o rio Coura, localiza-se o palacete de entrada servida por escadaria de lanços divergentes. Anexada à direita, a pequena capela. Do lado norte, situa-se o terreno agrícola onde o Conselheiro Miguel Dantas iniciou o cultivo de vinha.
A propriedade passou depois para as mãos de Bernardino Machado, Presidente da República entre 1915 e 1917, que havia casado com a filha de Miguel Dantas Pereira. Demitido pelo movimento de Sidónio Pais, Machado foi para o exílio, de onde regressaria em 1919 para, em 1925, iniciar um segundo mandato como Presidente da República. Em 28 de Maio de 1926, Gomes da Costa demite-o, tendo sido obrigado a fixar-se no palacete até à sua morte, em 1944.
Local: Paredes de Coura
Em Mantelães, no lugar da casa paterna aonde nascera, erigiu um palacete com capela anexa, jardim com repuxo e um “pombal acastelado” ocultado por um bosque com árvores exóticas. Fronteiro à ponte sobre o rio Coura, localiza-se o palacete de entrada servida por escadaria de lanços divergentes. Anexada à direita, a pequena capela. Do lado norte, situa-se o terreno agrícola onde o Conselheiro Miguel Dantas iniciou o cultivo de vinha.
A propriedade passou depois para as mãos de Bernardino Machado, Presidente da República entre 1915 e 1917, que havia casado com a filha de Miguel Dantas Pereira. Demitido pelo movimento de Sidónio Pais, Machado foi para o exílio, de onde regressaria em 1919 para, em 1925, iniciar um segundo mandato como Presidente da República. Em 28 de Maio de 1926, Gomes da Costa demite-o, tendo sido obrigado a fixar-se no palacete até à sua morte, em 1944.
Local: Paredes de Coura