O antigo mosteiro, provavelmente edificado por D. Teresa, adotou a ordem cisterciense no final do século XIII, integrando deste modo a área sob influência de Santa Maria de Fiães. Evoluindo com imensas dificuldades, é transformado em 1441 em igreja paroquial, regressando à ordem 1497. Em 1560 apresentava já um avançado estado de abandono, pelo que é secularizado, sendo os seus rendimentos integrados no colégio de S. Bernardo de Coimbra.
Atualmente subsistem ainda algumas das estruturas arquitetónicas da igreja românica e das posteriores alterações realizadas na Época Moderna. Na sua forma original seria uma igreja de três naves e cabeceira com três capelas quadrangulares. O plano original de Cister não foi concluído, provavelmente por dificuldades económicas da comunidade local, pelo que o que vemos presentemente é sobretudo resultado das obras realizadas no século XVIII. A nave colateral foi suprimida, restando somente o arco triunfal da capela (visível no exterior), sendo no lado oposto adaptada a sacristia. Sobre o telhado é visível um dos elementos originais do projeto cisterciense, de importante significado, composto pela rosácea românica, elemento iluminador da nave central. Alguns dos elementos decorativos dos modilhões e capitéis são plenamente integráveis no românico típico da bacia do Minho, mas todo o plano arquitetónico geral da obra é exemplar do modelo típico utilizado pela ordem de Cister. Na zona Sul são percetíveis algumas arcadas pertencentes a estruturas da área regular do mosteiro.
Local: Arcos de Valdevez
Atualmente subsistem ainda algumas das estruturas arquitetónicas da igreja românica e das posteriores alterações realizadas na Época Moderna. Na sua forma original seria uma igreja de três naves e cabeceira com três capelas quadrangulares. O plano original de Cister não foi concluído, provavelmente por dificuldades económicas da comunidade local, pelo que o que vemos presentemente é sobretudo resultado das obras realizadas no século XVIII. A nave colateral foi suprimida, restando somente o arco triunfal da capela (visível no exterior), sendo no lado oposto adaptada a sacristia. Sobre o telhado é visível um dos elementos originais do projeto cisterciense, de importante significado, composto pela rosácea românica, elemento iluminador da nave central. Alguns dos elementos decorativos dos modilhões e capitéis são plenamente integráveis no românico típico da bacia do Minho, mas todo o plano arquitetónico geral da obra é exemplar do modelo típico utilizado pela ordem de Cister. Na zona Sul são percetíveis algumas arcadas pertencentes a estruturas da área regular do mosteiro.
Local: Arcos de Valdevez