Na primavera de 1141, os exércitos de Afonso Henriques e Afonso VII de Castela e Leão, seu primo, encontram-se algures no Vale do Vez, protagonizando um dos momentos mais marcantes da História nacional: O Recontro de Valdevez.
Pensou-se que a batalha fosse certa, mas o momento acabou por ser reduzido a um “bafordo”, uma espécie de torneio medieval representativo da destreza dos cavaleiros envolvidos, cujo resultado da contenda era normalmente aceite por ambas as partes, evitando um desnecessário derramamento de sangue.
Vários cavaleiros de Afonso VII teriam sido capturados pelos inimigos; depois disso, os próprios portugueses teriam convencido o seu chefe a fazer as pazes e a obter a benevolência do rei para se poderem voltar contra os Muçulmanos, que oprimiam violentamente o Sul do território.
Assim aconteceu em Valdevez: os dois primos acordam uma convivência pacífica, numa lição inteligente de diplomacia e bom senso, bases fundamentais para o início da consolidação do futuro reino de Portugal e, sobretudo, de união face ao rápido avanço árabe no Sul.
Parece deduzir-se dos relatos da época que não havia, afinal, qualquer incompatibilidade radical entre os dois adversários. A batalha evitou-se graças à astúcia e à prudência dos Portugueses e à não agressividade de Afonso VII, disposto agora, como antes, a fazer concessões, contanto que seu primo reconhecesse a sua autoridade imperial.
Foram, portanto, restituídos os castelos que tinham tomado um ao outro, e o rei de Leão procurou remover a origem da discórdia, banindo os dois condes que, ao fim e ao cabo, tinham suscitado a questão, Rodrigo Peres Veloso, conde de Límia, e Gomes Nunes, conde de Toronho. Ao primeiro acabou por perdoar. O segundo, humilhado, ter-se-ia exilado para lá dos Pirinéus e feito monge cluniacense. Parece, portanto, que o pomo da discórdia não estava tanto na reivindicação da independência por parte de Afonso Henriques, mas antes na sua pretensão de dominar territórios que pertenciam tradicionalmente à Galiza e que Afonso VII não estava disposto a perder.
Local: Arcos de Valdevez
Pensou-se que a batalha fosse certa, mas o momento acabou por ser reduzido a um “bafordo”, uma espécie de torneio medieval representativo da destreza dos cavaleiros envolvidos, cujo resultado da contenda era normalmente aceite por ambas as partes, evitando um desnecessário derramamento de sangue.
Vários cavaleiros de Afonso VII teriam sido capturados pelos inimigos; depois disso, os próprios portugueses teriam convencido o seu chefe a fazer as pazes e a obter a benevolência do rei para se poderem voltar contra os Muçulmanos, que oprimiam violentamente o Sul do território.
Assim aconteceu em Valdevez: os dois primos acordam uma convivência pacífica, numa lição inteligente de diplomacia e bom senso, bases fundamentais para o início da consolidação do futuro reino de Portugal e, sobretudo, de união face ao rápido avanço árabe no Sul.
Parece deduzir-se dos relatos da época que não havia, afinal, qualquer incompatibilidade radical entre os dois adversários. A batalha evitou-se graças à astúcia e à prudência dos Portugueses e à não agressividade de Afonso VII, disposto agora, como antes, a fazer concessões, contanto que seu primo reconhecesse a sua autoridade imperial.
Foram, portanto, restituídos os castelos que tinham tomado um ao outro, e o rei de Leão procurou remover a origem da discórdia, banindo os dois condes que, ao fim e ao cabo, tinham suscitado a questão, Rodrigo Peres Veloso, conde de Límia, e Gomes Nunes, conde de Toronho. Ao primeiro acabou por perdoar. O segundo, humilhado, ter-se-ia exilado para lá dos Pirinéus e feito monge cluniacense. Parece, portanto, que o pomo da discórdia não estava tanto na reivindicação da independência por parte de Afonso Henriques, mas antes na sua pretensão de dominar territórios que pertenciam tradicionalmente à Galiza e que Afonso VII não estava disposto a perder.
Local: Arcos de Valdevez