Localizado junto à aldeia de Janarde e facilmente observável do ponto alto sobranceiro à mesma, este geossítio é composto por grandes sinuosidades no curso do Rio Paiva. Na verdade, os «meandros do Paiva» não se tratam de meandros propriamente ditos, uma vez que estas estruturas apenas se formam em resultado exclusivo da dinâmica fluvial nas secções terminais dos rios. Tratam-se sim de «falsos meandros» induzidos pela tectónica e diferenciação litológica, dando origem a uma paisagem de excecional beleza.
Nas margens meandrizadas do Rio Paiva foram identificados dois tipos de terraços: uns, situados a Este e Oeste de Janarde, encontram-se 10-15 metros acima do leito do rio e são formados por calhaus soltos, mal calibrados e selecionados, onde predominam quartzitos, quartzo e fragmentos de grauvaques; outro depósito isolado situa-se atrás da igreja, é consolidado e encontra-se cerca de 30-40 metros acima do nível do rio. Estes terraços são prova do rápido e profundo encaixe do rio Paiva durante o Pleistocénico (<2,5 milhões de anos) formando vários terraços em escadaria, que corresponderiam a antigas planícies de cheia onde se depositaram sedimentos mais ou menos grosseiros, testemunhos da energia das águas.
Local: Arouca
Nas margens meandrizadas do Rio Paiva foram identificados dois tipos de terraços: uns, situados a Este e Oeste de Janarde, encontram-se 10-15 metros acima do leito do rio e são formados por calhaus soltos, mal calibrados e selecionados, onde predominam quartzitos, quartzo e fragmentos de grauvaques; outro depósito isolado situa-se atrás da igreja, é consolidado e encontra-se cerca de 30-40 metros acima do nível do rio. Estes terraços são prova do rápido e profundo encaixe do rio Paiva durante o Pleistocénico (<2,5 milhões de anos) formando vários terraços em escadaria, que corresponderiam a antigas planícies de cheia onde se depositaram sedimentos mais ou menos grosseiros, testemunhos da energia das águas.
Local: Arouca