Durante o Período Silúrico (443 a 419 milhões de anos) ocorreu um crescente aprofundamento do nível do mar no paleocontinente Gondwana que favoreceu a deposição de sedimentos finos em condições de baixa oxigenação, originando xistos negros, onde ficaram preservados alguns fósseis planctónicos coloniais denominados graptólitos. O geossítio traduz-se por um afloramento de ftanitos muito físseis onde é possível encontrar e observar uma fauna graptolítica do Telychiano (Llandovery - Silúrico inferior), com cerca de 439 milhões de anos.
Os graptólitos são formas coloniais planctónicas de organismos hemicordados, aparentados com a base evolutiva dos vertebrados. A única parte que fossiliza é o exosqueleto colonial (rabdossoma), originalmente flexível e de natureza proteica.
O registo paleontológico de graptólitos encontrado neste local revela a sua elevada importância pois permite a determinação da idade dos estratos onde se encontram (interesse paleontológico e estratigráfico). O elevado grau de preservação destes fósseis deveu-se às condições de deposição de sedimentos muito finos e às condições de muito baixa oxigenação (interesse sedimentológico), nas margens do paleocontinente Gondwana (interesse paleogeográfico).
Local: Arouca
Os graptólitos são formas coloniais planctónicas de organismos hemicordados, aparentados com a base evolutiva dos vertebrados. A única parte que fossiliza é o exosqueleto colonial (rabdossoma), originalmente flexível e de natureza proteica.
O registo paleontológico de graptólitos encontrado neste local revela a sua elevada importância pois permite a determinação da idade dos estratos onde se encontram (interesse paleontológico e estratigráfico). O elevado grau de preservação destes fósseis deveu-se às condições de deposição de sedimentos muito finos e às condições de muito baixa oxigenação (interesse sedimentológico), nas margens do paleocontinente Gondwana (interesse paleogeográfico).
Local: Arouca