Na periferia da área urbanizada, num ponto alto dominado por um grande afloramento natural granítico, surge uma eira comum, na tradição da vivência comunal local, ladeada por 24 espigueiros de tipo galaico-minhoto, característicos pelo corpo baixo, alongado e construção em pedra, formando um conjunto classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1983. Os canastros construídos em verga, elementos primitivos destas estruturas, desapareceram por completo. Alguns apresentam uma sacralização evidente, patente nas cruzes de topo sobre peanhas, para protecção divina dos seus conteúdos, essenciais à sobrevivência da comunidade local.
A cronologia destes elementos arquitectónicos é integrável nos séculos XVIII e XIX.
Local: Arcos de Valdevez
A cronologia destes elementos arquitectónicos é integrável nos séculos XVIII e XIX.
Local: Arcos de Valdevez