A aldeia do Ermelo tem origem medieval, como é fácil de adivinhar pelo mosteiro aí edificado. A sua situação, na margem direita do Lima, a configuração do terreno e a peculiar exposição solar conferem a este local um microclima muito interessante.
A introdução do cultivo da laranja nesta localização deveu-se os monges cistercienses que para aqui vieram no século XIII. Estes monges traziam consigo o estado da arte agrícola da Europa de então, sendo conhecedores das melhores técnicas de fertilização e de uso dos solos. Percebendo que o microclima deste local era de molde a vingar o cultivo das laranjas, introduziram-nas... e até hoje permanecem.
A laranja do Ermelo é de casca fina, muito doce, com poucas fibras e quase sem sementes... uma delícia que não pode deixar de provar! As laranjas são colhidas a partir de Fevereiro, mas a época prolonga-se até Abril ou Maio. E nas tardes de calor deste mês pré-estival, uma sumarenta laranja é uma maravilha! Por isso, não esqueça: se visita o Ermelo nesta época, prove as laranjas!
O antigo mosteiro, provavelmente edificado por D. Teresa, adotou a ordem cisterciense no final do século XIII, integrando deste modo a área sob influência de Santa Maria de Fiães. Em 1441 foi transformado em igreja paroquial, regressando à ordem 1497. Em 1560 apresentava já um avançado estado de abandono, pelo que é secularizado, sendo os seus rendimentos integrados no colégio de S. Bernardo de Coimbra.
Atualmente subsistem ainda algumas das estruturas arquitetónicas da igreja românica e das posteriores alterações realizadas na Época Moderna. Na sua forma original seria uma igreja de três naves e cabeceira com três capelas quadrangulares. O plano original de Cister não foi concluído, provavelmente por dificuldades económicas da comunidade local. A nave colateral foi suprimida, restando somente o arco triunfal da capela (visível no exterior), sendo no lado oposto adaptada a sacristia.
Alguns dos elementos decorativos dos modilhões e capitéis são plenamente integráveis no românico típico da bacia do Minho, mas todo o plano arquitetónico geral da obra é exemplar do modelo típico utilizado pela ordem de Cister. Na zona Sul são percetíveis algumas arcadas pertencentes a estruturas da área regular do mosteiro.
Local: Arcos de Valdevez
A introdução do cultivo da laranja nesta localização deveu-se os monges cistercienses que para aqui vieram no século XIII. Estes monges traziam consigo o estado da arte agrícola da Europa de então, sendo conhecedores das melhores técnicas de fertilização e de uso dos solos. Percebendo que o microclima deste local era de molde a vingar o cultivo das laranjas, introduziram-nas... e até hoje permanecem.
A laranja do Ermelo é de casca fina, muito doce, com poucas fibras e quase sem sementes... uma delícia que não pode deixar de provar! As laranjas são colhidas a partir de Fevereiro, mas a época prolonga-se até Abril ou Maio. E nas tardes de calor deste mês pré-estival, uma sumarenta laranja é uma maravilha! Por isso, não esqueça: se visita o Ermelo nesta época, prove as laranjas!
O antigo mosteiro, provavelmente edificado por D. Teresa, adotou a ordem cisterciense no final do século XIII, integrando deste modo a área sob influência de Santa Maria de Fiães. Em 1441 foi transformado em igreja paroquial, regressando à ordem 1497. Em 1560 apresentava já um avançado estado de abandono, pelo que é secularizado, sendo os seus rendimentos integrados no colégio de S. Bernardo de Coimbra.
Atualmente subsistem ainda algumas das estruturas arquitetónicas da igreja românica e das posteriores alterações realizadas na Época Moderna. Na sua forma original seria uma igreja de três naves e cabeceira com três capelas quadrangulares. O plano original de Cister não foi concluído, provavelmente por dificuldades económicas da comunidade local. A nave colateral foi suprimida, restando somente o arco triunfal da capela (visível no exterior), sendo no lado oposto adaptada a sacristia.
Alguns dos elementos decorativos dos modilhões e capitéis são plenamente integráveis no românico típico da bacia do Minho, mas todo o plano arquitetónico geral da obra é exemplar do modelo típico utilizado pela ordem de Cister. Na zona Sul são percetíveis algumas arcadas pertencentes a estruturas da área regular do mosteiro.
Local: Arcos de Valdevez