Aqui a paisagem é avassaladora e só depois de devolvermos ao corpo a respiração sustida pelo espanto da envolvência do local, é que nos apercebemos do monumento funerário de grandes dimensões, bem como a existência de um outro que se vê mais reduzido.
Os dois monumentos funerários presentes na Lameira de Cima formam uma necrópole megalítica que constitui um dos espaços sacro-funerários mais importantes do território penedonense.
O monumento de maior dimensão, designado por dólmen 1 da Lameira de Cima, possui uma câmara poligonal alargada, com um corredor de média dimensão e ainda subsistem terras da mamoa.
Os trabalhos de escavação revelaram que a sua utilização se situou entre os finais do IV/III milénio a.C., bem como dados muito importantes sobre as oferendas e os rituais, como a selagem do túmulo quando deixou de ser utilizado. Os artefactos descobertos, relacionados com as oferendas, estão hoje expostos no Espaço Identidade e Memória e são de uma grande riqueza e variedade, entre os quais sobressaem os machados, as pontas de seta, as contas de colar, as enxós e as cerâmicas.
Local: Penedono
Os dois monumentos funerários presentes na Lameira de Cima formam uma necrópole megalítica que constitui um dos espaços sacro-funerários mais importantes do território penedonense.
O monumento de maior dimensão, designado por dólmen 1 da Lameira de Cima, possui uma câmara poligonal alargada, com um corredor de média dimensão e ainda subsistem terras da mamoa.
Os trabalhos de escavação revelaram que a sua utilização se situou entre os finais do IV/III milénio a.C., bem como dados muito importantes sobre as oferendas e os rituais, como a selagem do túmulo quando deixou de ser utilizado. Os artefactos descobertos, relacionados com as oferendas, estão hoje expostos no Espaço Identidade e Memória e são de uma grande riqueza e variedade, entre os quais sobressaem os machados, as pontas de seta, as contas de colar, as enxós e as cerâmicas.
Local: Penedono