A quinta foi sucessivamente transmitida a quatro gerações de Cunhas de Antas. Em 1809, durante a passagem de uma divisão napoleónica, foi saqueada, sendo a capela alvo de destruições. Entrou em decadência quando passou à propriedade de D. António Telmo de Menezes Montenegro, tendo sido por ele hipotecada. Em 27 de Junho de 1891 foi arrematada judicialmente pelo Conselheiro Miguel Dantas. Ficou depois na posse do Dr. Bernardino Machado e da sua neta, D.ª Jerónima Dantas Machado, que casou com Aquilino Ribeiro. O escritor e autor do romance ‘A Casa Grande de Romarigães’ procedeu, na década 50/60 do século XX, a obras de remodelação da área residencial e ao restauro da capela.
Do conjunto arquitetónico, inserido em meio rural, destaca-se a capela de Nossa Senhora do Amparo que Aquilino Ribeiro descreveu do seguinte modo: “Em toda a fachada, salvo o pano ínfero com a porta singela, mesmo assim de ombreiras rematadas por florões em guisa de capiteis, e duas janelas de grades, a puxar para o Renascimento na sua estrutura, não havia uma pedra que não fosse obra antes de ourives que de escultor".
Local: Paredes de Coura
Do conjunto arquitetónico, inserido em meio rural, destaca-se a capela de Nossa Senhora do Amparo que Aquilino Ribeiro descreveu do seguinte modo: “Em toda a fachada, salvo o pano ínfero com a porta singela, mesmo assim de ombreiras rematadas por florões em guisa de capiteis, e duas janelas de grades, a puxar para o Renascimento na sua estrutura, não havia uma pedra que não fosse obra antes de ourives que de escultor".
Local: Paredes de Coura