A construção deste edifício remonta ao século XVII, facto que se pode constatar através da análise do imóvel, detetando-se, no mesmo, intervenções de várias épocas.
O seu primeiro proprietário conhecido foi Frei Manuel Azevedo e Ataíde, Comendador da Ordem de Cristo, natural de Barcelos, que vendeu o solar a Frei João Carneiro Rangel e sua mulher, em 1672. O solar permanecerá na posse da família até aos primeiros anos da segunda metade do século XIX. D. Joana Figueiredo de Vasconcelos Vieira de Lira Sotomaior é a última herdeira e representante da família da Casa de São Sebastião e será ela quem a venderá ao promissor causídico, Dr. José Joaquim Figueiredo de Faria que, em 1852, toma posse como administrador do concelho de Vila do Conde.
A família Figueiredo de Faria habitou a casa durante três gerações, tendo-a vendido, posteriormente, ao município. Esta família foi uma ativa defensora dos interesses locais, ocupando cargos na administração local, para além de terem sido procuradores às Cortes. Estão também ligados à industrialização local, pois fundaram a Fábrica de Lápis Portugália, além de terem participações noutras sociedades industriais e às iniciativas de âmbito turístico, ligadas ao incentivo da frequência da praia vilacondense, que surgiram na localidade, como é o caso do Teatro Afonso Sanches, do Casino, do Hotel Solar, da Sociedade de Propaganda da Praia, entre outros.
O brasão de armas, apeado durante a ocupação da família Figueiredo de Faria, foi recolocado depois das obras de intervenção e ampliação recentemente sofridas e que transformaram o solar no Centro de Memória de Vila do Conde. Datado da segunda metade do século XVlll, é um magnífico exemplar trabalhado em pedra calcária, esquartelado, representando a família que a habitou entre 1672 e 1856 e que por alianças matrimoniais foram: Pereira, Rangel, Coutinho e Carneiro.
Atualmente CENTRO DE MEMÓRIA DE VILA DO CONDE.
Local: Vila do Conde
O seu primeiro proprietário conhecido foi Frei Manuel Azevedo e Ataíde, Comendador da Ordem de Cristo, natural de Barcelos, que vendeu o solar a Frei João Carneiro Rangel e sua mulher, em 1672. O solar permanecerá na posse da família até aos primeiros anos da segunda metade do século XIX. D. Joana Figueiredo de Vasconcelos Vieira de Lira Sotomaior é a última herdeira e representante da família da Casa de São Sebastião e será ela quem a venderá ao promissor causídico, Dr. José Joaquim Figueiredo de Faria que, em 1852, toma posse como administrador do concelho de Vila do Conde.
A família Figueiredo de Faria habitou a casa durante três gerações, tendo-a vendido, posteriormente, ao município. Esta família foi uma ativa defensora dos interesses locais, ocupando cargos na administração local, para além de terem sido procuradores às Cortes. Estão também ligados à industrialização local, pois fundaram a Fábrica de Lápis Portugália, além de terem participações noutras sociedades industriais e às iniciativas de âmbito turístico, ligadas ao incentivo da frequência da praia vilacondense, que surgiram na localidade, como é o caso do Teatro Afonso Sanches, do Casino, do Hotel Solar, da Sociedade de Propaganda da Praia, entre outros.
O brasão de armas, apeado durante a ocupação da família Figueiredo de Faria, foi recolocado depois das obras de intervenção e ampliação recentemente sofridas e que transformaram o solar no Centro de Memória de Vila do Conde. Datado da segunda metade do século XVlll, é um magnífico exemplar trabalhado em pedra calcária, esquartelado, representando a família que a habitou entre 1672 e 1856 e que por alianças matrimoniais foram: Pereira, Rangel, Coutinho e Carneiro.
Atualmente CENTRO DE MEMÓRIA DE VILA DO CONDE.
Local: Vila do Conde