Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em Freixo de Espada à Cinta em 1850. Licenciou-se em Direito em Coimbra, entre os anos 1868 e 1873. Exerceu advocacia e foi deputado pelo Partido Progressista, cargo em que se notabilizou pela arte da oratória. Foi ministro de Portugal na Suíça durante os anos 1911 e 1914. Como poeta, Junqueiro legou-nos uma vasta obra que inicia em 1866, com a edição de Mysticae Nuptiae e termina com a Oração à Luz, editada em 1904. A temática das suas composições líricas alterna entre a inspiração arrebatadamente panfletária, satírica e iconoclasta, com as preocupações de carácter social, em que por intermédio da crítica à sociedade, procura dar um carácter científico à poesia. Mas também, habitam nos seus versos o intimismo, a confidencialidade, o tom místico, a religiosidade, sobretudo na última fase da sua obra que chega a indiciar a recetividade às inovações formais e à sensibilidade sugestiva dos simbolistas.
Guerra Junqueiro viveu em Vila do Conde entre os anos 1899 e 1906. O escritor, vindo do Porto, onde a peste bubónica fazia vítimas, procurava nesta vila sobranceira ao rio Ave, os bons ares que o livrassem da mortal epidemia. Habitou uma vivenda na Avenida Dr. Artur Cunha Araújo, vizinha da Escola Primária que foi construída com o legado do Conde de Ferreira. Aqui, sua filha Maria Isabel, conheceu o marido, um advogado com escritório na então vila do Ave.
Guerra Junqueiro foi também um apaixonado por antiguidades, visitando, frequentemente, a oficina do marceneiro e entalhador João da Jacinta, que trabalhava na Rua da Misericórdia. Faleceu em Lisboa em 1923.
Local: Vila do Conde
Guerra Junqueiro viveu em Vila do Conde entre os anos 1899 e 1906. O escritor, vindo do Porto, onde a peste bubónica fazia vítimas, procurava nesta vila sobranceira ao rio Ave, os bons ares que o livrassem da mortal epidemia. Habitou uma vivenda na Avenida Dr. Artur Cunha Araújo, vizinha da Escola Primária que foi construída com o legado do Conde de Ferreira. Aqui, sua filha Maria Isabel, conheceu o marido, um advogado com escritório na então vila do Ave.
Guerra Junqueiro foi também um apaixonado por antiguidades, visitando, frequentemente, a oficina do marceneiro e entalhador João da Jacinta, que trabalhava na Rua da Misericórdia. Faleceu em Lisboa em 1923.
Local: Vila do Conde