IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO
Azurara, freguesia de Vila do Conde, integrada no concelho por decreto de 6 de novembro de 1836, foi, até 1820, pertença do termo do Porto, embora gozando de grande autonomia. A Revolução Liberal deu a esta localidade o estatuto de concelho, que viria a terminar 16 anos depois.
Evidenciando um passado de grande prosperidade, patente na sua Igreja Matriz e capelas, soube aproveitar a sua posição estratégica dedicando-se, as suas gentes, a uma intensa atividade comercial e industrial, com particular destaque para a construção naval e manufatura de artigos em lã.
Assim, encontram-se ainda, na malha urbana, algumas construções civis que testemunham a pujança económica vivida e, entre elas, a Casa da Praça, setecentista. Nas suas origens esteve a família Negrão, de Azurara. Manuel Joaquim Lopes Pereira Negrão, natural de Azurara, juiz de fora de Loulé, filho de José João Lopes Pereira Negrão, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e de sua mulher D. Maria Josefa Guiomar do Nascimento Pereira, obteve a carta do brasão de armas a 12 de fevereiro de 1778. É este brasão, esquartejado, que se encontra na fachada do imóvel e que representa as armas dos Negrões, Lopes e Pereiras.
PROPRIEDADE PRIVADA
Local: Vila do Conde
Azurara, freguesia de Vila do Conde, integrada no concelho por decreto de 6 de novembro de 1836, foi, até 1820, pertença do termo do Porto, embora gozando de grande autonomia. A Revolução Liberal deu a esta localidade o estatuto de concelho, que viria a terminar 16 anos depois.
Evidenciando um passado de grande prosperidade, patente na sua Igreja Matriz e capelas, soube aproveitar a sua posição estratégica dedicando-se, as suas gentes, a uma intensa atividade comercial e industrial, com particular destaque para a construção naval e manufatura de artigos em lã.
Assim, encontram-se ainda, na malha urbana, algumas construções civis que testemunham a pujança económica vivida e, entre elas, a Casa da Praça, setecentista. Nas suas origens esteve a família Negrão, de Azurara. Manuel Joaquim Lopes Pereira Negrão, natural de Azurara, juiz de fora de Loulé, filho de José João Lopes Pereira Negrão, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e de sua mulher D. Maria Josefa Guiomar do Nascimento Pereira, obteve a carta do brasão de armas a 12 de fevereiro de 1778. É este brasão, esquartejado, que se encontra na fachada do imóvel e que representa as armas dos Negrões, Lopes e Pereiras.
PROPRIEDADE PRIVADA
Local: Vila do Conde