Arquitetura - Complexo Habitacional da Bajouca

Maia
Descrição

O terreno onde se localiza este conjunto habitacional situa-se num território predominantemente rural pontuado por aglomerados urbanos e onde ainda subsistem vastas áreas de exploração agrícola. É o lugar em que a montanha vence a planície - exactamente o último sítio onde a construção ainda é possível. Neste contexto o projecto deverá ser capaz, no seu todo, de definir um sistema de relações que, não omitindo a verdadeira dimensão do conjunto, seja capaz de lhe atenuar a presença, controlando-lhe a escala na articulação que quer manter com o território e com a paisagem.

Tipologia: Arquitectura Contemporânea

Função: Habitacional

Época: XX, XXI

Valor Histórico e Arquitectónico:

A PER da Bajouca é da autoria do Arquitecto João Álvaro Rocha e a sua construção data de 1997, tendo a obra sido concluída em 2002. Os edifícios de habitação se implantam em linha, no sentido longitudinal do terreno, substituindo um dos socalcos, procurando deste modo, não só não alterar as características da topografia existente mas também explorar uma multiplicidade de pontos de vista sobre a paisagem a partir dos percursos de aproximação que se quer estabelecer. A associação dos pátios de acesso às garagens ao volume dos edifícios, para além de garantir a separação entre público e privado, resulta num conjunto de plataformas que permite resolver a ligação deste com o solo ao fixar e articular desníveis, também como forma de o dividir e de lhe relacionar os dois lados mais extensos. Trata-se afinal de utilizar o volume dos edifícios como se fosse uma espessura que permite separar e simultaneamente relacionar esse grande espaço público com um outro, localizado no lado oposto, a norte, também de uso colectivo mas directamente relacionado com o habitar. Explora-se deste modo o movimento proporcionado pela linearidade dos extensos percursos de aproximação aos edifícios em contraponto com a sinuosidade dos caminhos existentes, numa procura de identidade entre aqueles e estes, enquanto possibilidade de afirmação de uma continuidade entre os diferentes tempos que constroiem o território. Pretende-se pois que o projecto, independentemente da sua valia funcional e estética, se traduza num gesto de urbanidade que seja coeso na sua forma de se relacionar com o território e se constitua num simples, mas verdadeiro, suporte à vida das pessoas. Só assim poderá aspirar a ter um lugar nesse território. É este o sentido de transformação que historicamente tem caracterizado toda a Grande Arquitectura e que o projecto, na sua modéstia, quer tomar como seu.

Local: Maia
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