O Museu do Imaginário Duriense (MIDU) recebe mais uma exposição de pintura cedida pelo Museu do Douro, intitula de "O Douro à tua frente", da autoria de Sobral Centeno, sendo que, estas obras de arte estarão patentes de 8 de Dezembro a 27 de Janeiro de 2019, com entrada gratuita.
Na longa duração, a produção artística de Sobral Centeno, exposta em várias séries (e subséries) que a podem datar, num quadro de alusões e coerências propõem-nos, num suposto fechamento, uma abordagem às vivências e referências a várias latitudes, geografias e causas.
A “causa" desta exposição, “O Douro à tua frente”, visa, necessariamente ser um hino, uma homenagem, às gentes durienses, aos seus lugares de memória, aos tempos de infância do próprio Artista.
Sempre o gestualismo marcou as obras de Centeno, os valores de expressão (de sentimentos profundos) que a paleta, normalmente restrita, acentuava.
Mas, agora, a ênfase dos negros, suas gradações ou diluições (as aguadas) acentuam a visão de um Douro mais agreste (necessariamente mais perto de Miguel Torga) onde cabem o rio fundo, as margens sombrias (de poucas alegrias), as montanhas, as velas e as barcas (de naufrágios) e, mais longe, capelinhas e cruzes (de salvação e morte)…
O tratamento da cor, as pinceladas expressivas, neste quadro metal, estabelecem nexos ou referências prováveis a Hartung, Yves Klein, nas referências cultas e nos gestos quase impuros.
A escala de alguns trabalhos, na sua infinda horizontalidade, instala, ainda, na exposição a ideia de panorâmica, uma outra forma de ver e rever.
Mais uma cruzada vencida de Centeno?...
Na longa duração, a produção artística de Sobral Centeno, exposta em várias séries (e subséries) que a podem datar, num quadro de alusões e coerências propõem-nos, num suposto fechamento, uma abordagem às vivências e referências a várias latitudes, geografias e causas.
A “causa" desta exposição, “O Douro à tua frente”, visa, necessariamente ser um hino, uma homenagem, às gentes durienses, aos seus lugares de memória, aos tempos de infância do próprio Artista.
Sempre o gestualismo marcou as obras de Centeno, os valores de expressão (de sentimentos profundos) que a paleta, normalmente restrita, acentuava.
Mas, agora, a ênfase dos negros, suas gradações ou diluições (as aguadas) acentuam a visão de um Douro mais agreste (necessariamente mais perto de Miguel Torga) onde cabem o rio fundo, as margens sombrias (de poucas alegrias), as montanhas, as velas e as barcas (de naufrágios) e, mais longe, capelinhas e cruzes (de salvação e morte)…
O tratamento da cor, as pinceladas expressivas, neste quadro metal, estabelecem nexos ou referências prováveis a Hartung, Yves Klein, nas referências cultas e nos gestos quase impuros.
A escala de alguns trabalhos, na sua infinda horizontalidade, instala, ainda, na exposição a ideia de panorâmica, uma outra forma de ver e rever.
Mais uma cruzada vencida de Centeno?...